sexta-feira, 29 de abril de 2011

PROSPERIDADE SEM SALVAÇÃO É CONDENAÇÃO !!!

Meus amados, a cada dia me surpreendo mais e mais com as pessoas, talvez não devesse, mas a esperança de que mudem está sempre impregnada em meu coração, penso que é o lado romântico de todo crente que gostaria de ver todos olhando para o céu. Porém, os olhos estão baixos e quando muito, enxergam o caminho pelo qual passam. Lucas nos relata com muita riqueza de detalhes, a visão materialista que tomou conta da criação quando da queda. Alguma coisa como aquele ditado que diz: “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Lucas narra a história que aconteceu com Jesus no caminho para Jerusalém, aonde 10 leprosos vieram ao seu encontro e Jesus os manda à presença do Sinédrio e lá esses doentes ficam curados. Vendo que estavam curados, gritavam de alegria e um dos deles, o Samaritano, voltou para agradecer ao Senhor pela cura e Jesus pergunta pelos outros nove e diz que a fé havia salvado o que voltou. Vamos lá, de 10 que procuram a Cristo somente um verdadeiramente está interessado nEle, os demais desejam somente o que Ele pode fazer por suas vidas aqui na terra. Nove ficaram curados e não voltaram, porque era somente isso que desejavam, conseguiram o que queriam, voltar pra que? Leprosos não se aproximavam das pessoas e eles foram curados depois de terem chegado perto dos judeus e tão somente o Samaritano, o único que ninguém esperaria que voltasse, veio aos pés do Senhor para agradecer. Uns desejam cura, chaves, dinheiro, saúde, paz e alegria e não se importam com o autor de todas essas bênçãos, outros desejam Jesus e O louvam independente das circunstâncias. Quantos leprosos sem Cristo estão caminhando pelo mundo, pensando que as bênçãos são o indicativo de nossa salvação? Quantos leprosos estão adorando ao Senhor e sendo taxados de pecadores, porque estão no “vale”?  Daniel louvou ao Senhor e foi para a cova dos leões, seus amigos adoradores para fornalha. Não se espante com o fogo ardente, quem vem para prová-lo, só não saia de perto do Senhor Deus. Olhe o Seu amor.
Rev. Jooziel

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A MORTE QUE INAUGURA VIDA


Uma das coisas mais interessantes da Palavra de Deus é o fato dela valorizar a morte como a única condição para se ter vida. Gosto muito de pessoas que vivem esse evangelho. Um evangelho de dor, angústia e sofrimento, não necessariamente no sentido estrito da palavra, mas nas suas mais diferentes formas, pois isso nos faz sempre ter na lembrança que foi na cruz, com sua morte, que o nosso Senhor Jesus conquistou a vida, não a dEle, mas a nossa. A morte e a ressurreição de Cristo inauguram uma nova fase na existência da humanidade. As pessoas olhavam para Sua figura esquálida e ensanguentada e pensavam que tudo tinha se findado, mas foi naquela dor, naquele sangue, com aquele sofrimento, que se alcançou a vida. Esse Jesus nos disse através do relato de João, quando do encontro do Rabi com Nicodemos, que era necessário nascer de novo. Nicodemos mesmo com todo o conhecimento de doutor da lei não entendeu essa Palavra e percebesse sua perplexidade, quando ele pergunta: “pode um homem velho nascer de novo, voltar ao ventre materno?” As pessoas ainda não sabem e muitos crentes se encaixam nessa situação, de que morrer para a vida produz vida em Cristo. É importante que isso fique claro na mente dos eleitos convertidos, pois no processo de santificação teremos lutas e aflições e descobriremos que a teologia da prosperidade é uma farsa, pois não foi em um banquete, dentro de uma linda casa, com carro importados na porta e muito dinheiro no banco que Cristo nos deu a vida, mas sim com lágrimas, dor e sangue. A páscoa é um momento de reflexão que precisa nos levar a essência de Cristo e não aos Seus milagres. Queremos Jesus ou o que Ele pode nos dar aqui na terra. Queremos a salvação em Cristo, ou uma vida repleta dos luxos de um mundo caído. A páscoa nos oferece a morte em Cristo e a vida eterna com Ele no céu e não a vida na terra. O mundo é caído e nada de bom pode nos oferecer, a não ser trabalho na seara de Cristo, anunciando sua morte e ressurreição. Feliz Páscoa.
Rev. Jooziel

terça-feira, 12 de abril de 2011

No seu entender, o que a Bíblia ensina a respeito do dízimo no que se refere aos cristãos hoje?


Há muitas pessoas que creem que o dízimo não é mais um encargo sobre os crentes porque é um mandamento do Antigo Testamento que não está especificamente repetido no Novo Testamento.

Embora isso fosse parte da lei do pacto de Israel no Antigo Testamento, não creio que tudo que Deus exige de seu povo no Antigo Testamento esteja cancelado se o Novo Testamento silencia a respeito. Eu diria que se o dízimo foi cancelado deveríamos ter um ensino explícito no Novo Testamento afirmando que o dízimo não está mais em vigor. O dízimo era uma responsabilidade central na economia da velha aliança, e teria sido transportado, principalmente quando entendemos que a comunidade da nova aliança foi estabelecida principalmente entre judeus, que continuariam a praticá-lo, a não ser que lhes dissessem que o dizimo não era mais necessário. Eu diria que na ausência de uma palavra de repúdio, o dízimo continua válido no Novo Testamento.

Quando Jesus estava na terra, e a nova aliança ainda não tinha sido estabelecida, ele abençoou os fariseus por seus dízimos. Eles dizimavam a hortelã e o cominho, o que significa que eles dizimavam até as menores coisas. A maioria dos dízimos no Antigo Testamento era paga com bens da agricultura ou do rebanho – era uma sociedade agrária. Mas os fariseus eram tão escrupulosos a respeito de dar os dez por cento a Deus que, se plantavam um pouco de salsa no quintal, eles dizimavam isso também. É como se você achasse dez centavos no chão e fizesse questão de entregar um centavo a Deus. Jesus disse que esses homens eram tão escrupulosos que pagavam até o último centavo, e Jesus os cumprimentou por isso (Lc 11.42).

Quando o Novo Testamento se refere a dar, fala em dar da sua abundância e do espírito de gratidão do seu coração. Sempre que as duas alianças ou pactos são comparados, particularmente no livro de Hebreus, somos ensinados que o Novo Testamento é uma aliança muito mais rica. Os benefícios que recebemos como cristãos, excedem em muitos os benefícios que o povo da velha aliança gozava. Mas também segue-se que as responsabilidades do povo do Novo Testamento também excedem as responsabilidades do povo do Antigo Testamento. Nós estamos numa situação melhor. Eu diria que o dizimo não é um alto padrão fundamental para o super-cristão, mas é o alicerce. É o ponto de partida para uma pessoa que está em Cristo e que compreende alguma coisa dos benefícios que recebe de Deus.

Fonte: Boa Pergunta (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1999), R. C. Sproul, p. 285-286.

sábado, 9 de abril de 2011

MORTE. ONDE ESTÁ, OH MORTE A SUA VITÓRIA?

O mundo está de luto. A tragédia do Rio de Janeiro reabriu as feridas incuráveis dos nossos corações. Estamos sangrando! A mancha do sangue de nossas dores está exposta. A dor é imensa, transpõe as barreiras das crenças, culturas, raças e distâncias. No Rio de Janeiro, nos unimos como seres humanos, seres que nos separam dos nossos e nos trazem a dor que une. Quando estávamos nos Éden, Deus nos concedeu a oportunidade de escolhermos entre o obedecer e o desobedecer, escolhemos errado. O filho da escolha errada, da desobediência, continuou no erro e dizimou 25% da raça humana. Assim seguimos no protagonismo da narrativa histórica da raça humana, com seus Mussolines e Hittlers da vida. A pergunta que nos fica é: Qual a origem de todas essas coisas? Uns falam de criação familiar, outros falam de distúrbios mentais, alguns de inveja, soberba, vingança, enfim, cada um tem uma explicação que julgam ser racional, cientifica e equilibrada, porém a Palavra de Deus fala em PECADO. Desde sempre, os problemas da humanidade tem sua origem no pecado, cujo resultado dele é a morte. Não há quem peque mais ou menos, todos somos pecadores e as misericórdias do Senhor, nos protege dia a dia. A natureza caída pelo pecado, explica as placas tectônicas, que mataram e matam muitas pessoas pelo mundo. Aquelas crianças do Rio de Janeiro, não estão livres das ações do pecado. A solução não é culpar Deus ou as autoridades, mas sim levar pessoas a Cristo. Somente pelo Sangue de Jesus vencemos o pecado e a morte se curva. Somente a Igreja que prega o Evangelho de Cristo, pode confortar o coração das pessoas nesses dias maus. Precisamos saber que a morte não nos atemoriza mais, porém estar sem Cristo e não conhecer a vida se apresenta como o verdadeiro temor. Oremos pelas famílias para Deus confortá-las, as do Rio e as demais que sofrem pelo mundo, mas acima de tudo, oremos para que Deus dê intrepidez às igrejas, para levarem o Templo ao coração das pessoas, que sem Cristo matam e morrem.
 
Rev. Jooziel