O livro de Gênesis nos relata a queda do homem e com isso a entrada do pecado no mundo. Este relato apresenta a história de nossa condenação, a destruição do perfeito, equilibrado, com liberdade de agir até contrário a sua natureza, mas tudo se encerra aqui, nesse relato. Moisés ensina ao povo do êxodo sobre a importância de se compreender sobre esse novo estado da criação. Caída, depravada totalmente, impossibilitada de agir contrária a sua natureza, que agora é regida pelo pecado. O cenário é terrível, olhamos para a narrativa e pensamos não haver mais esperança, saída, porém Deus na Sua infinita bondade elaborou um plano perfeito para o resgate da criação e começa a apresentar Cristo, como mediador da aliança, pela qual todos os eleitos teriam, novamente, acesso ao Pai. As pessoas precisavam saber que sem o Senhor Deus eles permaneceriam escravos e não somente no Egito material, mas do pecado que atribulava suas almas no Egito espiritual. Algumas pessoas, ainda hoje, negam esses ensinos e pensam ser de alguma forma, devido suas atitudes “boas”, não tão caídas. Esse é um pensamento herético, que anula a necessidade de Cristo na Cruz. Mas não é somente isso, pois a corrupção está na criação de maneira plena, nada e ninguém escapam de seu domínio, todos carecem da glória de Deus, que é Cristo como dono da aliança com o Pai. Assim, temos a origem da corrupção, pois ela é nata, nasce com a criação. A Graça comum preserva alguns, mas não estão livres da soberba, ganância, avareza e busca incondicional pelo poder. Porém, até a criação, os que já foram feitos filhos, os que estão debaixo da Graça especial, estão sujeitos, aqui na terra, do poder destrutivo da corrupção. Deus nos ensina que a única maneira de fugirmos da ira do pecado é aceitarmos a Cristo como único e suficiente Salvador e mergulharmos de cabeça no processo de santificação, ou seja, precisamos orar para que os corruptos se convertam e para que os crentes não se corrompam, pois o que nos destrói é nato e é mais antigo do que você.
Rev. Jooziel