terça-feira, 5 de maio de 2009

CEIA DO SENHOR

O maior banquete já servido na face da terra. Jesus e todo o seu colegiado sentado em torno dos alimentos que iriam rememorar sua dor e sua luta pelos pecadores que Deus, o Pai, havia lhe concedido. Jesus morreu por você e hoje estamos nos lembrando disso diante do pão e do vinho, que simbolizam seu corpo e o seu sangue. Seu pecado não pode afastar você dessa comunhão, desde que peça perdão e examine o seu proceder diante de Deus, não importa o que tenha feito, aproxime-se dessa mesa e farte-se. Renove sua aliança com Deus, reconheça que ele morreu por você e que agora Ele é tudo na sua vida. Esse pão se rasgou, como carne e esse vinho foi derramado como sangue e você vive.

Um comentário:

  1. boa noite dona Karine essa é a poezia de minha mae dona sara esse foi o modo que eu tive de te manda-los





    ANSEIO
    Anseio chegar no céu enfim. Ver Deus e minha mãe. Sentarei com eles sim, falarei dos dias de outrora e dos dias de então.
    A Deus, não sei o que te direi ainda, mas a minha mãe...direi assim:
    - Senhora mãe de família, que papelão!
    E deitando a cabeça em seu colo, sentarei afagar-me os cabelos e tocando de leve o meu rosto com as mãos... Dirá ela a mim:
    - Filha minha tão querida... Sentistes saudades então?
    Direi a ela assim.
    - Vem comigo filha minha, vou mostrar-te lugares lindos, que nunca vistes, pois não? Lugares lindos, vales e campinas, de rios cristalinos e gramas tão verdinhas, onde o céu é sempre azul e infinito e o sol jamais se põe.

    Sara F. Rigonatto







    Quem sou eu?

    Parte de mim vivia em minha mãe, a outra em meu pai, juntaram-se estas partes e pronto, acabou-se a menstruação.
    - Vamos ter um bebê! Nosso décimo quarto bebê! (Era minha mãe gritando eufórica ou desesperada). Nove meses se passaram, e chegou o grande dia. Começou o empurra, empurra. Me apertavam daqui me empurravam dali... Um tormento! Comecei a ficar com medo.
    - Gente me tira daqui, isto aqui ficou barulhento demais! Eu quero sair! (De repente um vácuo, um vazio total). Que lugar frio! Claro demais para os meus olhos... Pensei ter caído num abismo sem fim...
    - Aonde está aquela “barulhada” familiar? Rins se movimentando, coração batendo, corrente sanguínea mais que turbulenta, ( isto eu estou me referindo ao organismo de minha mãe), sem falar da água quentinha na qual eu nadava e ao mesmo tempo tomava pequenos goles; aonde foi tudo afinal? Nisto ouvi um som, era a voz do médico, (fiquei sabendo o que era voz tempos mais tarde), que falava freneticamente:
    - É uma menina! De repente um som bem familiar, desta vez era a voz de minha mãe:
    - Me deixa ver minha filha! Vimo-nos e eu achei minha mãe esquisita, não sabia direito o que era esquisito... Só anos mais tarde é que eu entendi o que era tão estranho para mim, é que eu era um bebê que acabava de nascer.


    Sara F. Rigonatto

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