A evangelização brasileira, com raras exceções, nos legou uma adoração monástica, onde ser religioso, que não é sinônimo de ser servo do Senhor, se traduzia em uma vida separada das mazelas da sociedade e consequentemente, afastada das possibilidades de contaminação. Isso afastou os crentes, protestantes, evangélicos, reformados ou qualquer outro nome que queiramos dar, do relacionamento com a verdadeira religião. Tiago fala da importância da fé, ressalta o poder de Deus na vida daqueles que vislumbram o sacrifício de Cristo na cruz para resgatar os eleitos. Tiago deixa claro que sem a fé, não se pode falar em vida eterna, relacionamento com Cristo, salvação e libertação dos pecados. Isso tudo deveria nos levar a uma vida para Cristo, mas Tiago já sabendo das nossas limitações, salienta que a fé precisa nos levar a verdadeira religião, que em nada se compara a vida monástica. A vida de fé, plantada nos corações de todos os eleitos de Deus é estabelecida por um comportamento de marcas, primeiro no coração e depois nas mãos. Tiago diz que a verdadeira religião é socorrer os órfãos e as viúvas em suas necessidades, traduzindo, são todos os necessitados, carentes e desprovidos de suas necessidades mais básicas. Como fazer isso dentro de uma vida monástica? Impossível. Porém, ainda hoje, somos contemplativos dos problemas da sociedade, mas a fé nos concedeu poder para o trabalho, dons e talentos, para socorrer, recursos para toda boa obra. A miséria impera ao nosso lado e nós só sabemos falar de fé, mas não falamos sobre o que ela produz. Precisamos ser crentes na sociedade e não fora dela. Precisamos socorrer os irmãos, colocar a mão na massa, abrir a Igreja, doar, receber o necessitado e deixar Deus nos usar para toda boa obra. Enquanto existir miséria, abandono, guerras e outras mazelas, haverá trabalho para todos os crentes movidos pela fé. Não podemos nos omitir e nos tornarmos reclusos, cheios de conhecimento, mas sem nenhuma eficácia. Se você ama aquele que precisa, sua mão está na obra.
Rev. Jooziel
Coronel Jooziel de Melo Freire. Ex-Comandante Geral da PMDF, Especialista em Segurança Pública, pela Universidade Católica de Brasília e Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A VIDA É UMA GRANDE FESTA
Meus amados participamos esta semana do Congresso Internacional do Movimento Desperta Débora. Deus nos concedeu a oportunidade de vermos a verdadeira celebração da alegria de viver. Homens e mulheres reunidos em uma Igreja superlotada, buscando ao Senhor com o objetivo de agradá-lo, em agradecimento pelos 15 anos do Movimento e pelas respostas as orações feitas pelas mães e pais de oração ali reunidos. Tive a oportunidade de conhecer crentes alegres, sorridentes, homens e mulheres gratas a Deus por suas vidas e a despeito das dores e problemas estavam ali, comemorando a vida. Em uma das palestras o pastor perguntou se alguém já tinha visto alguém dar testemunho das coisas que Deus não tinha atendido, mais ou menos assim: “olhe meus irmãos eu estou aqui para falar para Igreja o quanto eu estou feliz porque Deus disse não”. Fiquei pensando nesta afirmação, neste comportamento e descobri que esse é o clímax da celebração da vida. Reconhecer Deus em todos os momentos sejam bons ou não. Vejam a vida de Jó: “ Deus me deu Deus tirou”. Viver a vida é saber que Deus está conosco em todos os momentos, se tivermos isto em mente e coração, não seremos amargurados, carrancudos e o que é melhor teremos um infinito amor pelas pessoas. Ver tanta gente bonita reunida e concorde em torno das verdades de Jesus, me fez lembrar a Igreja Filadélfia citada em Apocalipse, amavam uns aos outros. A nossa Igreja precisa disso, de pessoas alegres, sorridentes. Os nossos problemas não são maiores do que o nosso Deus, e o Senhor sabe pelo que estamos passando, não virá sobre as nossas vidas nada que não possamos suportar, Deus conhece os nossos limites. Por isso eu convido vocês a celebrarem essa grande festa que é a vida. Nada de tristeza, sofrimento, rancor, olhe para frente e veja quantas coisas ainda há para serem feitas e a Igreja precisa de sua força e determinação, sua alegria pode contagiar um coração triste e transformá-lo para a glória de Cristo. Celebre hoje a vida que Deus lhe deu.
Rev. Jooziel
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