“…será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.” 1 Tm 2.15
Neste contexto Paulo afirma que a mulher, será um canal de bênção e também salva por meio de sua grande missão: ser mãe. No caminho da salvação é necessário que haja obediência às ordenanças de Deus. Uma mãe, qualquer que seja, deve escolher fazer aquilo para o qual está naturalmente equipada pela ordenança criadora de Deus, tanto física quanto espiritualmente. Para a mãe cristã o parto significa vida, pois a mãe cristã experimenta prazer, alegria interior, bênção e glória ao ver a imagem de seu Salvador refletida em seu(s) pequenino(s) que pertence(m) a Ele. Pela fé a mãe vislumbra a promessa pactual de Deus descrita em Gn 17.7.
E no texto acima percebemos que tudo isso será experimentado se a mulher “permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso”. A fé é o produto da graça soberana de Deus, e para serem realmente abençoadas e abençoadoras, as mulheres devem continuar nesta fé. E o caminho da santificação exige esforço, diligência e vigilância, pois a santificação é a mortificação diária para o pecado e a renovação para a santidade, que é a oposição ativa a toda imoralidade em pensamento ou ação. E o bom senso é uma comportamento que literalmente significa ter “mente sadia”, logo ter bom senso é evitar criteriosamente os extremos.
Se a mãe, portanto, permanecer na fé e no amor e na santificação com bom senso, encontrará a genuína alegria e salvação em gerar filhos para a glória de Deus, em todos os deveres e deleites da maternidade cristã. Assim como - creio eu - experimentaram dona Eunice mãe de Timóteo, e dona Mariinha, minha mãe, que completa nesta semana 57 anos vividos, na presença de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. E que dia-a-dia eu vivenciei sua permanência na fé, nas piores das situações, sem jamais blasfemar ou maldizer o nome de Deus, e da mesma forma viveu com amor pela obra, pela igreja, pelos filhos, pelo marido e acima de tudo e que é a motivação deste amor: por Cristo. Testemunho também em sua caminhada a busca pela santificação diária, quando não há respostas a serem dadas, ou soluções para qualquer problema familiar e ela sempre diz: “vamos orar”, ou ativamente em secreto se coloca de joelhos. Até mesmo antes da chegada dos filhos ela exigiu ao meu pai (Lourival) que para namorarem ele havia de conhecer o seu Salvador primeiro. A meu ver, isto é um grande exemplo de bom senso, de prática daquilo que houve e que testemunha, é vida dedicada ao chamado de Deus para a grande missão de SER MÃE.
Seminarista Diogo Freitas
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