sábado, 22 de janeiro de 2011

“PÉ DE CHINELO”

Como as coisas mudam. Hoje eu olho para minha vida e vejo o quanto o tempo passou e quantas coisas mudaram. Verdades absolutas, hoje, se ainda existirem, pois muitas deixaram de ser verdade, são as mais relativas da minha estória. Não que eu seja conivente, mas tenho aprendido a prática da tolerância e isso parece que está sendo promovido por Deus, pois eu não conhecia pessoa mais intolerante do que o Jooziel, mas como diz um pastor em sua pregação. “ pau que nasce torto, só morre torto se não conhecer o carpinteiro chamado Jesus de Nazaré.” Essa frase me soa como um alento para essa mudança em meu viver, pois sei que Cristo está cuidando de mim, pois eu morri, não somente para as coisas desse mundo, mas primeiro morri para mim, para que Ele em mim fizesse morada. Isso é lindo, simplesmente lindo. “Já não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim.” Eu era um pé de chinelo Cristão, vejamos as fases. Primeira fase: Vivia em um país que se intitula cristão, mas não conhecia a Palavra da Verdade; dizia acreditar em Deus, mas não sabia nem quem ou como Ele era. Segunda fase: Minha mãe dizia ser crente, então fui criado em um lar de mãe crente, mas crente em que? Pois lá em casa tinha um Buda com pratinho de arroz; um ovo sobre a porta e mais um monte de mandingas para espantar o “mau olhado”, minha mãe tinha filhos lindos! Terceira fase: Aceitei a Cristo, pancada, explosão de alegria, lia a Bíblia manhã, tarde e noite, queria saber quem era Deus, como Ele era e o que eu tinha que fazer para servi-lo, depois de muito lê, descobri - fui chamado - que o melhor caminho seria o Seminário. Quarta fase: No Seminário entrei em crise, a Igreja que Deus queria, que estava na Bíblia não estava nos livros dos homens e então certo dia, um nobre pastor, talvez um dos maiores que eu já conheci, me retirou a venda dos olhos e me apresentou a Igreja que Deus tinha colocado dentro do meu coração. Fui para casa radiante de alegria. Quinta fase: Ainda sou um pé de chinelo, a Igreja que estava no meu coração, não existia fora dele e era preciso colocá-la no coração das pessoas e fui a luta e estou nela até hoje. A cada dia Deus aumenta em meu coração essa Igreja plena, cheia de adoradores tolerantes com os pés de chinelos, homens e mulheres convictos de seu amor por Cristo. Desejo que nesse ano que se chama ANO DE EVANGELIZAÇÃO você possa comemorá-lo apresentado um relatório a Deus e não a homens, sobre o seu amor por aqueles que algumas Igrejas chamam de PÉ DE CHINELO. São esses que devemos amar e apresentarmos Jesus, o grande carpinteiro.

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