Tenho acompanhado o implemento da tecnologia, para o enfrentamento da violência de maneira geral. Hoje, a Polícia Federal apresentou um equipamento, que já estava em uso, que detecta motoristas em excesso de velocidade, há muitos KM de distância. Adorei! Os motoristas são parados no momento da infração e tomam conhecimento do valor de suas multas.
Porém, como dizia o poeta, "nem tudo são flores", devido a falta de investimento em efetivo, o que é um problema em todas as polícias do Brasil, os motoristas que não são abordados, continuam em alta velocidade e só receberão, o procedimento "educativo", quando as infrações chegarem em suas casas.
A violência nas estradas brasileiras, não estão, única e exclusivamente relacionadas com a velocidade excessiva, mas também com uma carga exorbitante de trabalho dos motoristas profissionais, as péssimas condições de trafegabilidade das estradas e veículos, principalmente os de carga.
Porém, as estradas, a precariedade da trafegabilidade, na minha opinião, é um dos maiores causadores de acidentes e prejuízos para os condutores! As perguntas que precisamos responder são: Quais os investimentos para pavimentação, construção de mão dupla e acostamentos? Quais são as tecnologias que estão sendo adquiridas, para identificar essas fragilidades? Quem arca com os danos causados aos condutores?
Não estou dizendo que é certo um condutor andar acima da velocidade permitida, mas também não é certo que um governo, mal educado, que não faz a sua parte, pois os tributos servem para custear isso, queira educar sua população, através de punições pecuniárias, que não são revertidas, com transparência, para as melhorias de trafegabilidade.
E tem uma coisa que eu nunca entendi, se a velocidade máxima permitida no país é de 110 KM/H, qual o motivo de termos veículos que podem atingir 220 KM/H. Eu sempre pensei ser mais barato, limitar a velocidade dos veículos na fábrica, do que comprar equipamento ou multar os condutores!
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