sexta-feira, 20 de novembro de 2009

AÇÕES DE GRAÇAS



                No livro do Êxodo, encontramos Miriam, irmã de Moisés se alegrando após a passagem pelo Mar Vermelho e convocando as mulheres para dançarem em gratidão ao Deus Todo Poderoso. Com o mesmo objetivo ergue-se um altar, para que as gerações futuras pudessem ter acesso aos fatos ocorridos, naquela época. Ações de Graça é um termo que significa: Fazer algo em agradecimento. O que nós teremos na próxima semana é a comemoração de um dia, 26, que poucos comemoram com ações de agradecimento. Penso que as dificuldades que existem para agradecermos estão todas relacionadas com essa oportunista, diabólica e nefasta teologia da prosperidade. Alguns ficam a se perguntar onde está a conta maravilhosa no banco, outros querem saber de seus carros e mais alguns de suas casas, empregos, casamentos, sucesso e mais sucesso. Se estas e outras coisas não estiverem acontecendo, alguns “crentes” pensam que não tem o que agradecer e permanecem na oração pedinte. É bom lembrarmos, que Miriam dançou porque estava livre da escravidão, salva dos egípcios e não porque tinha levado ouro em suas bolsas, mas por ter Deus usado de misericórdia com suas vidas. Essa misericórdia que se renova a cada manhã em sua vida, se materializando na certeza da sua salvação, esperança do reencontro com Jesus é o único e suficiente motivo para agradecermos. Se Deus nos der mais, como casa, família, emprego e até sucesso, mesmo assim o fim do nosso agradecimento será a nossa salvação em Cristo Jesus. Por isso meu amado irmão, não perca de vista as coisas lá do alto e não se engane, pois o mundo é caído e nada do que está em pecado pode oferecer o que é bom. Olhe para você hoje e veja o que Cristo fez. Você pode dançar de alegria? Você ergueu um altar? Ou você acha que tudo isso é normal e que só é abençoado quem tem bens? Veja João, vivia no deserto, vestia peles de animais e comia mel e gafanhotos, terrível vida não é? Este homem é o maior dentre os nascidos de mulher. Pense nisto. Rm 8:28. 


Pr. Jooziel

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ONDE ESTÁ A VELA?



                Apagaram as luzes. O show vai começar. Há milhares de anos conhecemos o maior apagão já sofrido pela humanidade e olha que não tínhamos os Fernando e Luiz da atualidade, eram tão somente Adão e Eva, duas pessoas criadas por Deus para povoar a Terra e estabelecerem o início de uma vida plena e cheia de luz.
                Mas, o livre arbítrio, coisa que perdemos, os fez parar as turbinas de Itaipú, ou tirar as tomadas de Furnas. O problema é que o apagão, produzido por nossos pais não durou horas, mas toda uma vida. Vivemos hoje um eterno apagão produzido pela cegueira pecaminosa. Costumo brincar, que o fruto que Eva comeu e deu ao seu esposo, Adão,  era um baita de um abacaxi, pois o estamos descascando até hoje, apesar de ser jocoso é uma grande verdade, pois a atitude de desobediência trouxe consequências terríveis para toda a humanidade.
                Quando as luzes se apagaram para Adão e Eva e para o resto da humanidade, as cortinas que se abriram foram as cortinas de uma vida caída pelo pecado. Sentiam agora vergonha um do outro e precisaram se esconder até do próprio Deus. Algo parecido, fazem hoje os políticos após os apagões contemporâneos, escondem-se da sociedade com desculpas esfarrapadas.
                Adão tentou dar uma desculpa esfarrapada, falou assim: “mas Senhor, também a mulher que o Senhor me deu!” Não há desculpas. Desobedecendo a Deus Adão e Eva condenou toda a humanidade à morte. Seus olhos não se fecharam imediatamente, mas a sentença foi proferida, sobre a mulher, sobre o homem, sobre a serpente, culminando com a expulsão do Paraíso. Lugar belo, feito para hospedar a criação.
                Porém, a serpente conhecendo as possibilidades de soberba e desejo de poder no coração de nossos pais, não perdeu a oportunidade e apresentou-lhes o “banquete”. Os apagões de hoje, talvez  sejam os banquetes, os frutos, apresentados pela mesma serpente, com vistas a disputas políticas e financeiras, mas o que essas pessoas ainda não sabem, que desobedecendo o mandamento de Deus de amarmos a Ele e uns aos outros, iremos todos sofrer e muito. Os filhos de quem produzem os apagões podem precisar da luz.
                Hoje, todos precisam da luz. Jesus se apresenta como uma vela a ser colocada nas mãos das pessoas a se multiplicar a cada mão que se estende para segurá-la.  Esse multiplicar de mãos precisa ser a solução para o apagão produzido pelos nossos pais no Éden. Quanto mais crentes acenderem suas velas, irradiando a luz de Cristo, mais derrotas as trevas sofrerão e a luz dos olhos das pessoas, que se encontram encobertas por vendas das astúcias da serpente, cairão por terra, pelo poder da  Palavra de Deus e pelo testemunho da Igreja.
                Apagões tecnológicos matam pessoas, trazem prejuízos financeiros, estimulam a ganância, mas apagões produzidos pelo pecado da desobediência levam vidas para o inferno, destroem lares, abalam Igrejas e oprimem a humanidade.
                Você precisar aceitar a vela que Jesus está depositando em suas mãos e elevá-la o mais alto que puder, para que tudo ao seu redor possa ser iluminado. Não se envergonhe você não precisa mais se esconder, pois Adão apagou a vela e trouxe pecado para o mundo, mas Cristo lhe oferece a vela e tira o pecado da sua vida.

Rev. Jooziel de Melo Freire

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

QUAL LÍNGUA ESTAMOS FALANDO?

Um dia o Senhor Deus ao olhar a arrogância dos homens frustrou seus planos. Pois no mundo todo havia apenas uma língua, um só modo de falar, mas o homem querendo ser maior, ter poder sobre os outros, acordaram em seus corações construir uma torre que os levasse ao céu e assim, nada os deteria. Acreditavam que quanto maior e mais poderosos fossem, jamais seriam detidos. Porém, Deus olhando dos céus, viu que esse intento era maléfico e resolveu impedir a construção da Torre de Babel e fez com que os homens tivessem sua língua confundida e os espalhou pela face da Terra. Essa história está no livro de Gênesis, capítulo 11, dos versos primeiro ao nono.

Hoje falamos francês, alemão, inglês, português, chinês e muitas outras línguas e dialetos, mas isso não foi e não é de todo ruim, pois o pior foi o que ficou uma língua que é universal e que todos entendem. A língua da verdade e da mentira. A Torre de Babel não foi construída, mas a mentira plantada no coração daqueles homens por ganância, soberba e orgulho, de que poderiam ser tão poderosos como Deus, permanece até os dias de hoje. Não é por isso que as pessoas se matam. Antes era pelo dinheiro, hoje é pelo poder de mandar, “todos” querem ser Deus, igual o Diabo desejou.

A Língua da mentira tem apagado a língua da verdade e corroído aos poucos a vida de muitas pessoas. A mentira é tão destruidora, que o pai da mentira é nada mais nada menos, do que o próprio Diabo. Famílias inteiras são destruídas devido à mentira. Adultério, drogas, roubos, extorsão, dinheiro e assim vai. Não existe mentira boa, mentira que faça o bem, isso é outra mentira. Estudiosos do mercado financeiro, do marketing, das vendas e outros mais, dizem que um pouco de mentira na hora e lugar certo, podem ajudar sua carreira. Se você estiver interessado em destruição de vidas, inclusive a sua, isso pode ser uma verdade, mas do contrário é mais uma Babel enfeitada aos seus olhos.

A mentira está tão presente em nossas vidas, que a sociedade não se importa mais com isso. Acusamos pessoas injustamente, apontamos erros onde não os há, falamos que fizemos sem tê-lo feito. A coisa está tão séria que se formos viver precisamos provar que estamos vivos, mesmo estando, pois alguém pode perguntar: Como você prova que você é você? É e ai? Perdemos todas as coisas por causa da mentira.

Não sabemos mais, se nos dizem a verdade, ou se é mais uma mentira. Isso em tudo. Conserto de eletrônicos, qualidade de produtos e serviços, promessas políticas e elas estão chegando! Até aquela jura de amor no banco da praça, olhando a lua. Quando alguém fala com você, a primeira coisa que pensamos é: Será que isso é verdade? O evangelho dos espíritas é segundo Allan Kardec, caso seja mentira foi ele quem falou. Meu Deus! Onde iremos parar?

Na Igreja. Para a sociedade, quem são os crentes? Será que eles mentem? Será que eles vivem o que pregam? Será que amam de verdade? Quantas perguntas as pessoas fazem ao nosso respeito. Qual a língua que você fala meu irmão? A verdade do país chamado céu ou a mentira do país chamado inferno?

O mundo precisa conhecer um povo diferente, que não abre mão da verdade. Custe o que custar, faça isso em nome de Deus e em nome de uma sociedade mais justas para seus filhos e para as pessoas que estão esperando uma atitude da Igreja. Diga não a mentira, falsidade, dissimulação, nada disso constrói. A mentira não vem do céu e Deus não tem parte com ela.

Rev. Jooziel de Melo Freire

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Testemunho_ Andressa

DESAMOR



Tenho refletido sobre as questões que afligem o mundo. Desamor, preguiça, soberba, ganância e o que mais tem me detido em analisar é a incapacidade do ser humano de se ver no outro. Sim, se colocar no lugar das pessoas.
Temos sido indiferentes com o sofrimento alheio. Vivemos como se os 28 milhões de aidéticos que vivem na África, não fossem humanos, ou que estão muito distantes de nós brasileiros. As pessoas passam por tragédias e as únicas palavras que ouvimos, são debates sobre as causas. O Air France que levou consigo sonhos e deixou  dor, gastou milhares de dólares na busca das causas, com vistas a prevenção de novos acidentes. E as vítimas, seus parentes e os sonhos que foram para o fundo do mar? Não se gasta milhões por essa causa.
A incapacidade de vermos as pessoas e nos colocarmos em seu lugar impedem-nos de socorrer-los, com os nossos recursos. Sim, nem ao menos conseguimos saber quais são os nossos recursos e na maioria das vezes os necessitados somos nós.
Eu nessa caminhada descobri que os necessitados socorrem mais. Quando entregamos uma cesta básica a quem tem fome – e há quem diga que isso é assistencialismo – se pedirmos parte da cesta para ajudar a outro, ele oferta com muita alegria, não vejo isso, nas atitudes dos que possuem com fartura.
O fundo de todas estas coisas está em um problema muito maior, que é o desamor. Muitos homens acreditam em exames médicos realizados por pessoas em laboratórios que jamais viram, acreditam em remédios, prescritos por médicos, que nunca foram seus amigos. Porém temos uma dificuldade em compreendermos conceitos sobre como tratar o irmão, prescritos na Palavra de Deus, a Bíblia. Os poetas nos ensinaram “tudo” sobre o sofrimento e a dor produzidos pelo amor, mas relutamos em aprender o que a Bíblia nos ensina sobre a alegria e a paz produzida, quando amamos em nome de Deus.
O amor produzido por Deus não é poético, mas sim justo. Já pensou em amar ao seu inimigo? Como fazemos isso? Não o deixando sofrer, nos colocando em seu lugar. “se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber.” O que é isso se não Deus querendo ensinar aos homens, qual a melhor direção para suas atitudes!
Estamos atrasados, não tecnologicamente, mas sim “identitáriamente”. Ficamos a buscar as origens e o futuro, mas o que faz toda a diferença é como tratamos o efêmero presente. Somos assim, pois rejeitamos com todas as forças a nossa origem em Deus e seus ensinos. Gastamos milhões preocupados com a segurança dos próximos vôos, mas nos recusamos a apresentar propostas por uma melhor qualidade de vida, na saúde, na segurança e na educação da sociedade.
Se tivéssemos Deus como orientador e não a ganância dos homens, os quais para satisfazerem seus interesses negam-no com conceitos, palavras e atitudes, seríamos um povo, onde a fome seria suprimida pela fartura, onde as prisões abrigariam pessoas em tratamento e não em “abandonamento”, os médicos tratariam seus pacientes, como se fossem seus pais ou filhos, nas universidades estaríamos preocupados em conhecer tudo sobre Deus, não em busca da universalização religiosa, mas em busca de seus ensinos para construção de uma sociedade sadia.
Amar não é sentimento que provoca dor. Amar é deixar nascer dentro de nós a árvore da verdadeira vida, cujas folhas curam, os frutos alimentam, o tronco traz repouso e as sombras nos protegem. Pense em você agora em um hospital com uma doença terminal. Não gostou? Pois é tem muita gente agora nessa situação. O que você pode fazer?

Rev. Jooziel de Melo Freire

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A PREGUIÇA E O OCIO

Esta semana acabamos o estudo do livro dos Atos dos Apóstolos. Na abertura do estudo Deus nos levou a refletir sobre alguns versos do livro de Provérbios, 19: 15 – 17, mas o que nos chamou a atenção foi o verso 15, o qual nos alerta sobre o perigo produzido pela preguiça. Esse texto nos veio à mente, pois a palavra PREGUIÇA não existia no vocabulário daquelas pessoas de atos. Deus, em Provérbios, nos alerta que o preguiçoso vai se arrebentar todo na vida. Fala que temos uma responsabilidade infinita sobre a nossa subsistência e sobre as das pessoas que estão ao nosso lado, sob nossa responsabilidade. Às vezes fico a me perguntar, quando vejo um senhor vendendo balinha em um semáforo. Será que ele não teve oportunidades na vida ou era um tremendo de um preguiçoso? Difícil produzir a resposta quando não conhecemos as pessoas, mas em sua maioria, foi a preguiça, o ócio, que o conduziu aquele estágio da vida. Um dia Bill Gates realizando uma palestra disse que era para os jovens tomarem cuidado com a gozação que faziam com seus amigos estudiosos, pois a possibilidade deles serem seus chefes no futuro era muito grande. A Igreja de hoje sofre por que a preguiça se instalou em seu meio. Faltamos aos cultos por pura preguiça de sairmos de casa. Visitar presos e enfermos dá muito trabalho. Ir à casa dos irmãos fazer uma visita de cortesia é como ir pra forca. Acompanhar no Congresso Nacional uma PEC, ou um PL, nem pensar. Então vem ai o mais grave. Ler a Bíblia, participar de estudos e congressos é muito cansativo. Daí o nosso quintal estar cheio de joio e é por isso que os nossos jovens precisam das baladas gospel e as nossas Igrejas de entretenimentos, pois é cansativo estudar a vontade de Deus. No futuro quando a Igreja estiver vendendo balinha no semáforo, saberemos que oportunidades tivemos, mas a nossa preguiça foi maior que a nossa fé. Abandonar a preguiça, crer na Palavra e viver para o irmão afasta o ócio e a desgraça.