Mais um ano se passou e não estamos tão somente ficando “velhos e acabados”, mas sim cansados da recorrência da impiedade, a qual somos submetidos por 365 dias. Os serviços públicos nos são negados. Pessoas morrem por falta de atendimento hospitalar, a sociedade fica estagnada por falta de educação, como disse o jornal francês Le Monde e o crime organizado e o desorganizado só aumenta. Nossos governantes se uniram para acabar com os bancos, o que não seria má idéia, e passaram a usar meias, bolsas e cuecas para guardar dinheiro sujo. Eu aprendi que a cueca, a meia e a bolsa, precisam ser lugares limpos. Eles verdadeiramente não se preocupam com nada, estão livres das leis, são impunes. O livro de Josué, no cap. 7, conta a história de Acã, que se deixou corromper pelas riquezas e desobedeceu a lei. A Primeira conseqüência foi levar seu povo ao fracasso e a segunda destruir toda a sua família. Deus mandou apedrejar todos. Hoje os nossos governantes estão protegidos por uma coisa muito próxima da inimputabilidade, autoridades gestaram mecanismos para não serem pegos em seus arroubos com o dinheiro do povo. A corrupção é antiga na história da humanidade, mas sempre foi punida, precisavam criar a impunidade. Hoje, mais um ano e mais corrupção. Homens que se dizem de Deus, se deixando conduzir por Mamom, fazendo a oração do inferno, mercadejando com a Palavra de Deus. Estamos vivendo o fim. Deus não vai os deixar impunes, talvez o homem sim, mas Deus jamais. A Igreja precisa nas próximas eleições fechar suas portas para políticos que desejam os nossos votos e depois blasfemam do Senhor nos meios de comunicação. Existem vários Acãs nos dias de hoje, mas é necessário que surjam Josués para trazer dias de refrigério e que possamos usar os milhões desviados pela corrupção na compra de oxigênio para salvar a vida de pessoas nos hospitais, pagar melhor os nossos professores e nos equiparmos com tecnologias para o combate ao crime organizado. Pense! Judas traiu Jesus e qual foi o seu fim?
Rev. Jooziel
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